O futebol (também) pode matar
Em Cap d'Ail, França, um gajo que estava farto do barulho que portugueses faziam nas celebrações da passagem às meias-finais desatou aos tiros à malta. Acabou abatido, o parvalhão.
Em Inglaterra, está a formar-se uma campanha contra Cristiano Ronaldo (The Guardian), e não sei se o puto maravilha vai ter condições para continuar no Manchester United.
A mais velha Aliança está periclitante pelo mau perder daqueles arrogantes e não tardará, segue-se Le Penn e toda a imprensa gaulesa a dizer da justiça deles.
Parecendo ridículo, estamos a mexer com a Europa pela única porta onde nos podemos afirmar. Quando digo “nos”, é notório que também quero fazer parte dessa pequena revolução utilizando a única arma que (ainda) tenho ao meu dispor: o blogue.
E agora, com um novo homem à frente do MNE, penso que chegou a altura de deixar de ser os “pequeninos”. O país de segunda escolha. A voz gaga e pobre e pedinchona que se arrasta pelos corredores poderosos de Bruxelas. Chega de exclusão!
Há que tomar uma posição de força para nos fazer respeitar. Não só pela defesa do bom-nome do país, mas por uma questão de honra que nos foi legada e está transcrita, não na Constituição, mas nas palavras de Henrique Lopes de Mendonça.
A ideia deste espaço nasceu precisamente daí. Não sermos vistos como gente de olhar frio e assassino. Gente de segunda. Proscritos desde a medula até ao âmago do nosso corpo.
Por isso, preocupa-me o silêncio de Gilberto. De José Carvalho de Sousa e de todos quantos se podem fazer ouvir. É que o futebol também pode matar a esperança e o futuro. Primos directos da independência que Afonso nos deixou.
Dito isto por um recluso, até parece que sou o salvador da pátria ou que não há mais ninguém com tomates para os mandar para um sítio que eu cá sei. Nada disso, e que se lixem os brandos costumes.
Pela minha parte, vou aplicar a Lei de Talião.
Em Inglaterra, está a formar-se uma campanha contra Cristiano Ronaldo (The Guardian), e não sei se o puto maravilha vai ter condições para continuar no Manchester United.
A mais velha Aliança está periclitante pelo mau perder daqueles arrogantes e não tardará, segue-se Le Penn e toda a imprensa gaulesa a dizer da justiça deles.
Parecendo ridículo, estamos a mexer com a Europa pela única porta onde nos podemos afirmar. Quando digo “nos”, é notório que também quero fazer parte dessa pequena revolução utilizando a única arma que (ainda) tenho ao meu dispor: o blogue.
E agora, com um novo homem à frente do MNE, penso que chegou a altura de deixar de ser os “pequeninos”. O país de segunda escolha. A voz gaga e pobre e pedinchona que se arrasta pelos corredores poderosos de Bruxelas. Chega de exclusão!
Há que tomar uma posição de força para nos fazer respeitar. Não só pela defesa do bom-nome do país, mas por uma questão de honra que nos foi legada e está transcrita, não na Constituição, mas nas palavras de Henrique Lopes de Mendonça.
A ideia deste espaço nasceu precisamente daí. Não sermos vistos como gente de olhar frio e assassino. Gente de segunda. Proscritos desde a medula até ao âmago do nosso corpo.
Por isso, preocupa-me o silêncio de Gilberto. De José Carvalho de Sousa e de todos quantos se podem fazer ouvir. É que o futebol também pode matar a esperança e o futuro. Primos directos da independência que Afonso nos deixou.
Dito isto por um recluso, até parece que sou o salvador da pátria ou que não há mais ninguém com tomates para os mandar para um sítio que eu cá sei. Nada disso, e que se lixem os brandos costumes.
Pela minha parte, vou aplicar a Lei de Talião.
5 Comments:
Não te preocupes que não estás sózinho, no Semiramis, que agora é só museu, já eu arrebentei com a hipocrisia da mais velha aliança...
Já Napoleão dizia que se houvera quem tivera razão de queixa das sequelas do tratado de Windsor eram os tugas.
Eu próprio só o ano passado depois de ter ido para a rua (ilegalmente) é que tive tempo de estudar umas coisas de História e descobri que na ressaca da 1ª Guerra Mundial, para onde fomos arrastados pela England, com o pedido de arresto da frota comercial alemã sediada no Tejo, fizémos parte do clube dos vencedores e acabámos,..., falidos, porque a p*ta cobrou a dívida com juros enquanto que a Alemanha não nos pagou.
O descalabro das finanaças públicas do final da I República a que se seguiu o meio século de ditadura foi em grande medida obra da velha e gorda monarquia que chulou a ingénua e jovem república.
Factos? Oficialmente as reservas de prata de Portugal foram no molhe - está escrito-, mas não só, eu caço no rastro de diamantes históricos e em 1924 lá apareceu o que hoje é designado como the Portuguese diamond nos joalheiros Black, Starr & Frost.
E sempre nos tentaram amesquinhar a auto-estima, ciúmes do Dragão. Nós aliás andamos sempre a dizer mal de nós próprios cá, à conta de uma manobra pxicológica desses supostos aliados. São uns sonsos! e o império anglófono ainda hoje, em Timor, via Australia, não percebe a componente enraizada da lusofonia.
py
desculpem as gralhas, ando impaciente à conta do campeonato - eu queria acrescentar, lá em cima, que também é facto que à conta das reservas idas de Portugal, a inglaterra recuperou o padrão-ouro para o esterlino, simultaneamente.
Quem nos valeu depois foi o Alves Reis, que injectou na economia portuguesa um bambúrrio de Vasco da Gama, lixou-se na prisa (também era um vígaro megalómano do caraças, perito em falsificação de documentos, mas só tinha 27 anos), mas a Waterloo House, que nos imprimia as notas foi à falência, para indemnizar o Banco de Portugal. Pymba!
Completamente de acordo!
Mesmo cá "fora", também sinto que podíamos fazer melhor e de vez em quando dar um murro nos cornos a esses gajos todos.
Grato pelo link.
Um dia destes, quem sabe, sai uma guitarrada na Casa de Fados dedicada só aí p'ra malta.
Um abraço, Zé.
saddam
ah, mas agora é a França! Aposto que os vamos comer, cá por outras razões...
py
Hey what a great site keep up the work its excellent.
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