quarta-feira, julho 05, 2006

O Portugal-França

Mais difícil que enfrentar um juiz que pode decidir os próximos anos da vida de cada um de nós, é a angústia que se apodera deste presídio neste momento.
Hoje calhou-me lavar a loiça e estar de faxina ao refeitório, mas já todos inventámos modos e afazeres de passar as horas que faltam. Isto não é normal.

Com a complacência dos guardas prisionais, e da Directoria, alterámos alguns hábitos dos dias pardos que levamos. Demos por nós a descobrir Sartre, e o existencialismo, na tentativa de identificar a estratégia de Raymond Domenech. Queremos ajudar a mudar a História e há quem reze para que possamos ouvir o som estridente e mensageiro de boas-novas vindo do Marquês, nosso vizinho.

O “Dr.”, psicólogo de serviço, assegurou-nos que estes factores podem ser de ajuda extra para a aproximação à realidade que se vive no exterior. Mas não sei porquê, só me apetece fugir.
Para onde é que não sei.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

não há fuga possível, é seguir em frente até, se preciso for, rebentar o coração

dragãozão

porto graal

6:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Presumo que aí, como aqui, se possa viver intensamente um cenário igual.

Parecido com o achamento do Brasil ou a ressuscitação de Amália, passe o exagero.

Mas entendo. É fodido!

Um abraço, Zé.

saddam, o dos fados.

6:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

olha tinhas o feeling certo, bem é tempo de o dragão ir para a praia que a água tá boa...

10:50 da tarde  
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1:14 da manhã  
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2:21 da manhã  

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