terça-feira, janeiro 23, 2007

Os pontos nos is



Para além da curiosidade relativa à nossa participação nesta coisa dos blogues, está a gerar-se um súbito interesse jornalístico sobre como é que a gente faz para andar aqui. É muito simples.
Primeiro; está-nos vedado o reconhecimento público (uma das cláusulas do “acordo” feito com o Dr. A. P. e C.) por questões de segurança e outras, a qualquer órgão de comunicação social. Segundo; aquando do pedido de interesse da jornalista Sónia Lamy, do gratuito Metro, fizemos sempre questão de não ser divulgado o nosso site e nunca imaginávamos que o nome e o título figurassem na peça. Por ingenuidade nossa, respondemos mais que do que devíamos e a entrevista foi aquilo que se viu. O Google fez o resto, e faltou-nos um bocadinho assim para o blogue ir desta p’ra melhor.

Depois de termos rejeitado as informações pretendidas pelo Expresso e pelo Público, agora é o Tal & Qual que nos remete nova tentativa. Respeitámos sempre, com a delicadeza possível, o trabalho de quem escreve e informa. Pedimos que nos tratem da mesma forma para que o projecto continue numa boa e não nos possam condenar a escrever as nossas mágoas e infortúnios apenas no Jornal de parede que só nós lemos.

Portanto, e mais uma vez, sugerimos que se se pretende divulgar o que se passa nas prisões portuguesas façam como Peter Schulthess. E porquê? Porque se trata de uma experiência-piloto, explicado na nossa primeira edição, que convém ser salvaguardada para que possamos continuar a ter a oportunidade de aprendermos mais e melhor a reintegrar-nos.
E mesmo que seja apenas e só virtualmente, já é um bom começo.


Esperando a melhor compreensão me subscrevo,

2 Comments:

Blogger Ana said...

Os is com pontos...

Pediram o anonimato e a jornalista não o respeitou?! Não entendi a questão...
A verdade é que ainda é comum as fontes falarem com os jornalistas sem a noção das consequências das suas declarações, mas aí é ingenuidade de quem fala não má vontade de quem pergunta!

1:34 da tarde  
Blogger Zé "Prisas" Amaral said...

Pedimos para não referir o blogue, Ana. Mas a jornalista colocou uma foto onde se podia ler "Memórias do Cárcere. Além disso, sublinhou o meu nome e aí o Google dá logo o endereço.
O Director ficou bravo e logo de seguida teve que mandar à fava uma outra jornalista do Público que, imagine-se, até telefonou para cá.

Agora já estamos de sobreaviso.

6:58 da tarde  

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