O regresso
Segundo o Ministério da Justiça, numa notícia a que tivemos acesso, estima-se que mais de 2500 reclusos dos estabelecimentos prisionais portugueses tiveram ordem de soltura na quadra natalícia. Como se calcula, fui um dos abrangidos e pude estar uns dias mais de perto com aqueles que mais amo ao abraçar a realidade civil.
Sobre isso, a relevância é de somenos. Será bem mais abrangente saber um pouco da forma como se passa (passou) um Natal no Palacete, e como os companheiros que ficaram se dispuseram depois de termos tido os nossos quinze minutos de fama com a Sónia Lamy.
Como devem saber, esta quadra tem a vantagem de acalmar ânimos. Reina uma tranquilidade aparente e ninguém faz ondas para evitar problemas disciplinares. Ultimaram-se os preparativos para receber as visitas especiais. Recebeu-se e trocaram-se simbólicos presentes. Realizaram-se dois pequenos espectáculos e houve rancho melhorado. Tivemos, como é hábito, os voluntários de algumas instituições de solidariedade social que nunca falham o evento, e contamos sempre com gente do mundo artístico que nos ajudam a passar melhor a consoada.
Inteligentemente, ninguém deixa transparecer a nostalgia e uma ligeira depressão que invade qualquer um de nós por esta altura. Sabemos que um leve sorriso afasta a ideia de que estamos cinzentos. De que nos deitamos a pensar na puta da vida que temos e, na maior parte dos casos, de que o arrependimento pelos disparates cometidos faz sentido. Afinal, errar é humano e a tentativa de reconciliação com uma vida normal está bem presente.
Será apenas uma questão de ter oportunidade para o provar.
Aos que nos visitaram neste espaço, mais àqueles que nos enviaram mensagens e deixaram palavras de incentivo (quase me atrevia a dizer de carinho) na caixinha dos comentários, o nosso obrigado.
Desejamos a todos um 2007 de esperança. Um ano novo onde possam concretizar todos os sonhos e que todos os objectivos a que se propõem sejam realizados.
Bem-hajam!
Sobre isso, a relevância é de somenos. Será bem mais abrangente saber um pouco da forma como se passa (passou) um Natal no Palacete, e como os companheiros que ficaram se dispuseram depois de termos tido os nossos quinze minutos de fama com a Sónia Lamy.
Como devem saber, esta quadra tem a vantagem de acalmar ânimos. Reina uma tranquilidade aparente e ninguém faz ondas para evitar problemas disciplinares. Ultimaram-se os preparativos para receber as visitas especiais. Recebeu-se e trocaram-se simbólicos presentes. Realizaram-se dois pequenos espectáculos e houve rancho melhorado. Tivemos, como é hábito, os voluntários de algumas instituições de solidariedade social que nunca falham o evento, e contamos sempre com gente do mundo artístico que nos ajudam a passar melhor a consoada.
Inteligentemente, ninguém deixa transparecer a nostalgia e uma ligeira depressão que invade qualquer um de nós por esta altura. Sabemos que um leve sorriso afasta a ideia de que estamos cinzentos. De que nos deitamos a pensar na puta da vida que temos e, na maior parte dos casos, de que o arrependimento pelos disparates cometidos faz sentido. Afinal, errar é humano e a tentativa de reconciliação com uma vida normal está bem presente.
Será apenas uma questão de ter oportunidade para o provar.
Aos que nos visitaram neste espaço, mais àqueles que nos enviaram mensagens e deixaram palavras de incentivo (quase me atrevia a dizer de carinho) na caixinha dos comentários, o nosso obrigado.
Desejamos a todos um 2007 de esperança. Um ano novo onde possam concretizar todos os sonhos e que todos os objectivos a que se propõem sejam realizados.
Bem-hajam!
3 Comments:
Caro Zé.
Nós é que temos de agradecer a tua coragem e a tua lucidez.
Fará sentido desejar que em 2007 consigas concretizar os teus projectos mais sentidos?
De qualquer modo, um abraço!
carinho, pois então!
Para 2007 os meus votos para tod@s são:
εὐδαιμονία
py
O Macro deseja ao autor deste espaço de reflexão continuação de coragem e lucidez para continuar viver um dia de cada vez e que o Ano de 2007 seja um tempo Novo, repleto de boas ideias e novos projectos. Um dia hão-de concretizar-se...
Até porque hoje o tempo flui mais rápido, apesar da unidade de tempo ser a mesma.
Cumprimenta
RPM
Macro
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