sábado, janeiro 20, 2007

É a Justiça, estúpida!



Por questões que nos prendem com rumos de vida distintos, como se deve perceber, no Palacete quase ninguém gosta de militares. Nem de polícias, pedófilos e outros filhos da puta que maltratam crianças.
Estamos a abrir uma excepção ao 1.º Sargento Luís Gomes e vamos enviar uma carta ao director do Presídio Militar de Tomar, outra ao Tribunal de Torres Novas, e outra ainda à Procuradoria-Geral da República e a cópia ao Supremo Tribunal de Justiça.

Sabemos de antemão que as missivas irão parar no caixote do lixo. Provavelmente antes de serem abertas, porque o remetente vai trair-nos. No entanto, no blogue, fica mais difícil calar o pensamento menos bom que fazemos do colectivo de juízes como aquele que julgou o caso de Isabel. Ou Esmeralda. Ou, ainda, Ana Filipa.
Um grupo de reclusos mais maduros, no “Tribunal de Presídio” da Ala F, já condenou Fernanda Ventura, a juiz-presidente, por excesso de zelo em leis que não fazem sentido. Presta-se a deliberar sobre o (ainda) silêncio de Maria José Morgado, e de todos aqueles gajos que ganham cinco mil euros por mês a dar palpites e opiniões e que apenas mexem o cu e a pena para debitarem os créditos. Resta-nos a esperança que uma "outra" sociedade civil escreva direito por linhas tortas.

Por isso, subscrevemos o que diz Ferreira Fernandes, jornalista do Record: “A Justiça é cega, mas não precisa de ser estúpida!”

adenda - (Mesmo que o Acórdão se insinue como legalidade jurídica.)

Fonte: Respirar o Mesmo Ar. (convenientemente linkado n'A nossa selecção)

6 Comments:

Blogger Unknown said...

Este é um texto igual para vários blogues:


Por ter decidido criar a “Escola de Astrologia Nova-Lis”, mantendo ao mesmo tempo, a minha actividade de editor do “Anjo Dourado” necessito de TEMPO para me dedicar àquilo que mais gosto: os livros e a astrologia.

Por isso, decidi apagar o meu blogue “Postais da Novalis” no próximo dia 5 de Fevereiro. Não o faço mais cedo, porque nesse mesmo dia ainda farei o post colectivo da “Rede de Blogues Espirituais”.

Sou dos que entendem que, quando se desiste de um blogue, se deve apagá-lo completamente, para que não fique por aí a vaguear, criando energias paradas, que se vão transformando em restos energéticos negativos.

Como entendo que uma coisa leva à outra, também venho solicitar o favor de retirar este meu blogue da sua lista de linques, de modo a que o seu sítio fique energeticamente limpo e bem arejado.

Agradecido por este tempo de convívio,

António Rosa

5:01 da tarde  
Blogger Zé "Prisas" Amaral said...

E nós por aqui, amigo António Rosa, é do que menos precisamos; forças negativas.
De qualquer forma, foi uma honra ter-nos dedicado algum do seu tempo. Gratos por isso, e...
até sempre.

6:10 da tarde  
Blogger JPN said...

Zé Prisas Amaral,
há já na blogosfera o caminho para o acordão judicial na íntegra. por ele permito-me discordar da sua opinião. não sei se o leu?

9:45 da manhã  
Blogger Zé "Prisas" Amaral said...

jpn, não li mas vou ler.
A última coisa que desejamos é estarmos induzidos em erro.

Grato pela dica.

10:08 da manhã  
Blogger JPN said...

Creio que me interpretou mal, Zé Prisas do Amaral e apercebo-me, foi porque eu próprio me expliquei inconvenientemente. Assim, a sua opinião, de que discordo, é a de que "resta-nos a esperança que uma "outra" sociedade civil escreva direito por linhas tortas.", e onde linka o artigo de Inês Pedrosa que se reporta a factos que são, em grande parte falsos, à luz não de nenhuma legalidade jurídica, mas de uma factualidade, ou seja, das coisas que aconteceram.

ora veja:

- "Se Luís Matos Gomes e a sua mulher não tivessem acolhido esta menina, o seu involuntário progenitor, que só se lembrou da paternidade quando a menina atingia os dois anos de idade"

É falso.

- É evidente que uma criança adoptada tem o direito a saber que foi adoptada, mas só quando tiver maturidade para absorver essa informação – o que, como qualquer psicólogo ou psiquiatra confirmará, não acontece aos dois nem aos cinco anos de idade.

É falso. Ela não foi adoptada. Foi acolhida com a finalidade do casal que a acolheu poder iniciar o processo de adopção. É isso que dizia na carta da entrega da filha, escrita e assinada pela mãe. O processo de adopção só aconteceu quando o pai já tinha assumido a filha. Por mais erros que tivesse cometido no passado.

- Estes trinta dinheiros em troca de uma paternidade tardiamente – e à força – admitida, serão do superior interesse da criança?

É falso. Não foi coagido a tal. pelo contrário, parece que toda a gente gostaria que ele não o fizesse. Mas fê-lo.

Quanto à pena do sargento, não me pronuncio. Desde que ele revele onde está a criança, claro que a prisão não é o lugar adequado para ele. Não é para ninguém, vc já sabe o que penso sobre isso. Agora o que vs está a defender é que por um casal ter, em circunstâncias duvidosas, recolhido uma criança nove meses, tem direito a sonegá-lo do contacto do pai durante quatro anos?

É essa opinião que subentendi e da qual discordo.

Obrigado.

11:01 da manhã  
Blogger Zé "Prisas" Amaral said...

Amigo JPN, e permita-me a intimidade abusiva, a factualidade que refere é precisamente o que nos levou a registar uma simples opinião. Que neste caso concreto, tem o peso que tem; a chamada Vox Populi que anseia por quem garanta efeitos salomónicos no decorrer da sua própria vida e coisas assim.

Todavia, à luz dos olhos claros escondidos nas sombras das celas que habitamos, não nos podemos dar ao luxo de debatermos termos técnicos e jurídicos com quem, e não duvidamos, é excelso no relacionamento nas linhas do Direito.

De qualquer forma, quero apenas acrescentar que quando toda esta juventude, que se encontra detida neste Palacete com vista p’ró mar, deixar de acreditar nas mães deste país, tudo será mais difícil de entender.

Como sabe, qualquer juiz garante à partida o favorecimento da voz maternal. E nós ouvimo-la.
Para sermos mais exactos no raciocínio, lemos também que a Esmeralda, e a fazer crer na verdade da notícia, já emitiu a opinião que se sente muito bem onde está, e com quem está.

Sabemos que é complicado. Sabemos que podemos estar do lado errado da barricada. Mas é o que nos vai no coração.
E defendemos, sobretudo, que é a ela - Ana Filipa - a quem mais importa uma solução adequada.

Os nossos cumprimentos.

12:51 da tarde  

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