Dia da Besta...
ou melhor, dia de muito boa gente.
Sabemos ingloriamente que é um dos epítetos que não nos favorece o retrato. Talvez por sermos uma arma de arremesso com a aparência duma espingarda que projecta flechas. No lado oposto, poderíamos acantonar-nos na Besta Humana de Zola, onde o papel de Jacques nos ficava melhor entre o percurso da obra (Le Havre-Paris) na companhia de toda uma multidão sem rosto.
“Aquele gajo é uma besta”, quase toda a gente ouviu e muitos de nós já o dissemos. Mas tal como os homens, as bestas não se medem aos palmos. Há bestas bestiais e outros que passam de bestiais a outras coisas bem piores em menos de três tempos. Um dos Tentáculos de Electra que fica mais ao nosso alcance.
Em tempos idos houve realmente bestas humanas, como Eichmann ou Mengele (só para exemplo), que poderiam ser retratadas na análise do cientista humanitário Albert Schweitzer, "quem quer que tenha se acostumado a desvalorizar qualquer forma de vida corre o risco de considerar que vidas humanas também não têm importância". Mas as bestas dos tempos modernos são mais do tipo Jeffrey Dahmer que nos conquistam com um sorriso.
Entretanto já se passou a hora crítica (06h.06m.06s) deste dia 6 do mês 6 no ano de 2006. Não dei por nada que anormal se tivesse passado entre estas celas. Mas nunca é demais estarmos alerta porque as bestas não têm hora de se expor. É o que se poderá estar a pensar neste preciso momento em Barcelos.
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Sabemos ingloriamente que é um dos epítetos que não nos favorece o retrato. Talvez por sermos uma arma de arremesso com a aparência duma espingarda que projecta flechas. No lado oposto, poderíamos acantonar-nos na Besta Humana de Zola, onde o papel de Jacques nos ficava melhor entre o percurso da obra (Le Havre-Paris) na companhia de toda uma multidão sem rosto.
“Aquele gajo é uma besta”, quase toda a gente ouviu e muitos de nós já o dissemos. Mas tal como os homens, as bestas não se medem aos palmos. Há bestas bestiais e outros que passam de bestiais a outras coisas bem piores em menos de três tempos. Um dos Tentáculos de Electra que fica mais ao nosso alcance.
Em tempos idos houve realmente bestas humanas, como Eichmann ou Mengele (só para exemplo), que poderiam ser retratadas na análise do cientista humanitário Albert Schweitzer, "quem quer que tenha se acostumado a desvalorizar qualquer forma de vida corre o risco de considerar que vidas humanas também não têm importância". Mas as bestas dos tempos modernos são mais do tipo Jeffrey Dahmer que nos conquistam com um sorriso.
Entretanto já se passou a hora crítica (06h.06m.06s) deste dia 6 do mês 6 no ano de 2006. Não dei por nada que anormal se tivesse passado entre estas celas. Mas nunca é demais estarmos alerta porque as bestas não têm hora de se expor. É o que se poderá estar a pensar neste preciso momento em Barcelos.
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4 Comments:
a vida corre em círculos, e a expressão bíblica do Apocalipse que deu origem a essa associação entre o 666 invoca precisamente esta circulariedade: três rodas (rodando, como o Tempo...) com três rabos (creio que é essa a expressão do N.testamento).
O apocalipse (a haver) será apenas um fim de ciclo, não o fim de tudo, um recomeço. Como após qualquer crise, vem a expansão, o mesmo sucederá com este apocalipse do 666.
e com a nossa vida, após uma eventual fase de Ocaso. Nesta, ou na próxima... Gosto eu de acreditar...
Barcelos só tem o galo. Não é chique como o Restelo. E depois fica cá no Norte. Aqueles sítios cheios de pitoresco, lá para cima, mas muito distantes, mesmo com as auto-estradas.
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