quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Impulso




Se alguém hoje te oferecer flores… isso é estratagema
Jogos de guerra
Paz desencontrada

Se alguém hoje te oferecer perfumes…isso é engate
Uma gaiola
Armadilhada

Se alguém hoje te oferecer jóias… isso é interesse
Escravidão
Tomar partido

Mas se alguém te der cinco minutos de atenção…
Isso é peito aberto
isso é de amigo



Excerto de um poema do livro “Muros com grades por fora”, guardado na gaveta do Paulo Gomes Seabra. Um puto que merece oportunidades na puta desta vida que levamos.

7 Comments:

Blogger A. João Soares said...

Concordo com este texto, e aqui estou a dar o meu minuto de atenção. A verdadeira riqueza, aquela que nunca nos +e retirada nem penhorada é a capacidade de pensar de querer. Porém, não devemos querer o impossível mas aproveitar as oportunidades de nos tornarmos melhores e tentar tornar possível aquilo que parecia não o ser. Boas leituras, discussão de coisas sérias, reflectir sobre os comportamentos e as coisas positivas da sociedade, isso é benéfico, mais do que as flores, os presentes, as jóias.
Um abraço
A. João Soares

5:38 da tarde  
Blogger AB said...

:)

O essencial: ter o coração aberto.
Algo raro nos dias q correm.
Precioso. Ùnico.

12:53 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

tiróri, pum pum:

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1285778

py

3:01 da tarde  
Blogger Zé "Prisas" Amaral said...

João Soares, é precisamente a forma que se prende introduzir num espaço cada vez mais alargado de reclusos que vai lendo as mensagens que nos deixam.
Mensagens essas que nos fazem sentir parte de outra vida mais alargada às oportunidades que podem surgir.
Contamos sempre que alguns de nós tenham sucesso.

Outro.

11:49 da manhã  
Blogger Zé "Prisas" Amaral said...

aitb!, ele há dias.
Provavelmente perceber-se-à que nos nossos a coisa não é fácil.
Mas viver de peito aberto e largo, mesmo estando a pagar as consequência dos disparates, ajuda.
Muito mesmo. Tal como a sua sempre agradável companhia.

11:54 da manhã  
Blogger Zé "Prisas" Amaral said...

Py, "quanto do teu mar salgado são lágrimas de Portugal?" já dizia a Mensagem do Pessoa.

Se te dissesse quantos bonecos talhados, quantas páginas escritas e rasgadas de seguida, quantas telas pintadas de raivas coloridas, e te pudesse mostrar, entendias que o mar salgado também bate por aqui.

A gente tem uma cópia e vamos tentar que, anonimamente, alguém de nós vá ver a Exposição.

Gratos mais uma vez pelo facto de estares sempre em cima do acontecimento.

12:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

http://www.postalescachondas.com/tarjetas/create.php?card_id=256

"Se te dissesse quantos bonecos talhados, quantas páginas escritas e rasgadas de seguida, quantas telas pintadas de raivas coloridas, e te pudesse mostrar, entendias que o mar salgado também bate por aqui."

Isto é um bonito poema, Zé, se calhar podias pôr por aí.

Alguns de vós aí dentro, por mérito próprio, estarão mais livres no único lugar que interessa, a mente, do que alguns de nós cá fora.

abraços

py

7:34 da tarde  

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