Criminalidade comum
Sob o manto diáfano da fantasia, a noite aconchega-nos à reflexão da nudez forte da verdade. Do dormitar sobre os crimes porque estamos condenados. E muitos de nós, se pudesse existir um retrocesso na existência, metade dos actos praticados deixariam de constar nas nossas vidas e acusações.
O crime não compensa é hoje um conceito ultrapassado.
Por todo o mundo a criminalidade aumenta tanto quanto a esperança de vida. Surgem até novas formas de roubar, matar, ou expropriar indevidamente os membros de todas as sociedades.
Entretanto, dizer que a ocasião faz o ladrão tem mais razão de ser. Faz mais sentido. E prolifera.
No silêncio da noite, o próprio ruído das frias almofadas já rasteiras pelos anos em que descansamos as ideias, indica-nos pensamentos quentes e extras sobre o comportamento de gente anónima. Gente que não parte um prato, e que é considerada como exemplo em meia centena de metros quadrados. No entanto, a maior parte deles rouba perfumes no supermercado, não devolvem o troco a mais que receberam no café, aproveitam-se da distracção do motorista para não pagarem bilhete nos transportes. Enfim, crimes menores de gente que apenas vemos uma vez.
Já outros, mais famosos, continuam respeitáveis nos seus cargos de chefia, e têm o aval dos subordinados mesmo que encham o depósito à custa do Estado e vão levar os filhos ao colégio. Ou mesmo que usufruam de direitos, e outras mordomias, a que não estão sujeitos, e aproveitem na hora de trabalho para irem às compras ou ao cabeleireiro. Ou façam contratos milionários com agentes imobiliários, construtores, e outras áreas onde a corrupção penetra.
Estes a malta conhece. E nem sequer estarei a referir a Política, essa porca, nem o Futebol, esse desastrado, que normalmente andam de braço dado.
De modo algum estaremos contra tudo isto, já que alguns de nós se aproveitaram das falhas do sistema. Apenas nos rimos pela hipocrisia existente nos meandros destas leis, onde a riqueza adquirida não é compatível com a actividade que estes novos delinquentes exercem.
Só para que conste, porque estas pequenas constatações são apenas o resultado duma noite mal dormida.
O crime não compensa é hoje um conceito ultrapassado.
Por todo o mundo a criminalidade aumenta tanto quanto a esperança de vida. Surgem até novas formas de roubar, matar, ou expropriar indevidamente os membros de todas as sociedades.
Entretanto, dizer que a ocasião faz o ladrão tem mais razão de ser. Faz mais sentido. E prolifera.
No silêncio da noite, o próprio ruído das frias almofadas já rasteiras pelos anos em que descansamos as ideias, indica-nos pensamentos quentes e extras sobre o comportamento de gente anónima. Gente que não parte um prato, e que é considerada como exemplo em meia centena de metros quadrados. No entanto, a maior parte deles rouba perfumes no supermercado, não devolvem o troco a mais que receberam no café, aproveitam-se da distracção do motorista para não pagarem bilhete nos transportes. Enfim, crimes menores de gente que apenas vemos uma vez.
Já outros, mais famosos, continuam respeitáveis nos seus cargos de chefia, e têm o aval dos subordinados mesmo que encham o depósito à custa do Estado e vão levar os filhos ao colégio. Ou mesmo que usufruam de direitos, e outras mordomias, a que não estão sujeitos, e aproveitem na hora de trabalho para irem às compras ou ao cabeleireiro. Ou façam contratos milionários com agentes imobiliários, construtores, e outras áreas onde a corrupção penetra.
Estes a malta conhece. E nem sequer estarei a referir a Política, essa porca, nem o Futebol, esse desastrado, que normalmente andam de braço dado.
De modo algum estaremos contra tudo isto, já que alguns de nós se aproveitaram das falhas do sistema. Apenas nos rimos pela hipocrisia existente nos meandros destas leis, onde a riqueza adquirida não é compatível com a actividade que estes novos delinquentes exercem.
Só para que conste, porque estas pequenas constatações são apenas o resultado duma noite mal dormida.
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