zé vê esta noticia Nova Iorque: Presos pagos para acabarem ensino secundário
Os presos das cadeias da Cidade de Nova Iorque começarão a ser pagos, a partir do Outono, para terminarem os seus estudos secundários. Trata-se de um novo programa que o presidente do Município, Michael Bloomberg, propôs à Comissão de Oportunidade Económica e através do qual os presos serão pagos a 27 cêntimos à hora para assistirem às aulas.
Para se qualificarem para o programa, os presos terão não só de comparecer nas salas de aula como participar activamente nos estudos.
O pagamento é equivalente ao que é pago aos detidos por trabalhos não especializados.
Stephen Moreno, porta-voz do Departamento Correcional, diz que «o pagamento é mínimo mas vai retirar os desincentivos que actualmente existem nas prisões de os presos serem pagos por trabalho não especializado mas não por esforços académicos».
Segundo o regulamento das cadeias, todos os presos com menos de 18 anos que não tenham completado o ensino secundário são obrigados a frequentar as aulas.
O programa que agora vai ser iniciado destina-se a convencer os presos com idades compreendidas entre os 19 e os 24 anos a terminarem os estudos.
Heather MacDonald, do Manhattan Institute, opõe-se à proposta de Bloomberg por considerar ser «perigoso subornar as pessoas para aprenderem» mas concorda que, no ambiente prisional, é um programa que pode ser válido.
Já Michael Mushlin, professor na Faculdade de Direito Pace, apoia completamente, lembrando que «as duas coisas mais importantes relacionadas com a reabilitação são a educação e a família».
«O mais importante na prisão é que esta pode constituir um momento de oportunidade», salienta ele.
4 Comments:
São pessoas de alma e essa ninguém lhes tira
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Nova Iorque: Presos pagos para acabarem ensino secundário
Os presos das cadeias da Cidade de Nova Iorque começarão a ser pagos, a partir do Outono, para terminarem os seus estudos secundários.
Trata-se de um novo programa que o presidente do Município, Michael Bloomberg, propôs à Comissão de Oportunidade Económica e através do qual os presos serão pagos a 27 cêntimos à hora para assistirem às aulas.
Para se qualificarem para o programa, os presos terão não só de comparecer nas salas de aula como participar activamente nos estudos.
O pagamento é equivalente ao que é pago aos detidos por trabalhos não especializados.
Stephen Moreno, porta-voz do Departamento Correcional, diz que «o pagamento é mínimo mas vai retirar os desincentivos que actualmente existem nas prisões de os presos serem pagos por trabalho não especializado mas não por esforços académicos».
Segundo o regulamento das cadeias, todos os presos com menos de 18 anos que não tenham completado o ensino secundário são obrigados a frequentar as aulas.
O programa que agora vai ser iniciado destina-se a convencer os presos com idades compreendidas entre os 19 e os 24 anos a terminarem os estudos.
Heather MacDonald, do Manhattan Institute, opõe-se à proposta de Bloomberg por considerar ser «perigoso subornar as pessoas para aprenderem» mas concorda que, no ambiente prisional, é um programa que pode ser válido.
Já Michael Mushlin, professor na Faculdade de Direito Pace, apoia completamente, lembrando que «as duas coisas mais importantes relacionadas com a reabilitação são a educação e a família».
«O mais importante na prisão é que esta pode constituir um momento de oportunidade», salienta ele.
Diário Digital / Lusa
28-06-2007 10:49:00
Tristes sinais dos tempos, que correm um pouco por todo o lado...
Joana, Pedro (obrigado pela notícia) e Professor António, gratos por terem vindo.
Temos que sair daqui mais vezes e, provavelmente, vamos dar uma volta por aí.
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