Santos? Só populares.
Da alta murada que nos divide das pessoas que estão livres, temos o privilégio de recebermos o som das Marchas em primeiro ouvido. Da Avenida, chega-nos o perfume dos manjericos. Da sardinha assada (que está ao preço das novas tecnologias, já soubemos) e das saudades dos Pateos onde muitos de nós nascemos.
Mesmo detidos, acreditamos que ser de Lisboa é ter alma de poeta e de fadista. É ser Pessoa e ter Linhares no coração. Temos povo na veia, como diz o Aleluia nosso amigo, e sentimos nesta altura uma vontade indómita de estar lá fora. Nos bairros de Alfama e Mouraria. Andar na Madragoa e dar um pulo à Graça, depois de ir a Campolide vindos daquele encantador bairro da Bica. Percorrer as ruas do Alto Pina e descer rumo ao Tejo e ver as Noivas do santo que as tornou tão populares.
Mas daqui… também tá-se bem!
6 Comments:
Quem sabe um dia, Zé, a gente ainda vai beber um copo à minha Alfama.
Vencedora mais uma vez com toda a justiça.
saddam. o dos fados
Finalmente consegui terminar de ler todos os posts anteriores e concluo que este deve ser sem dúvida um dos melhores blogs que encontrei até hoje. Parabéns!
Sou uma leitora assidua do seu blog .
Este texto está uma ternura adorei
Beijos
Carlota Joaquina
Pois é!
A nossa Alfama lá ganhou e daí vê-se, e tá-se bem, Zé.
Dá para descongestionar...
Tens é de vir ao S. João!!
Obrigado a todos por terem vindo por aqui.
Verdade verdadinha é que nos sentimos um pouco vaidosos quando nos dirigem a palavra em forma de texto.
É gratificante para toda esta malta e não é crime.
ps - tomara, Ana, poder ir ao S. João. (rs)
Enviar um comentário
<< Home