Os assassinos somos nós
À primeira vista, parecendo arredados do que se passa extra-muros, estamos a par de tudo o que ao mundo diz respeito.
Como se deve calcular, nem todos os que por cá pernoitam obrigatoriamente se dão a essa obrigatoriedade (olha que linda ressonância). Mesmo assim, não tendo os mesmos direitos e obrigações sociais dos simples membros da sociedade de que fazem parte dez milhões e tal de portugueses, preocupamo-nos com estas merdas em que os americanos são exímios.
E no agudizar da situação global, chegámos à conclusão que a democracia que apregoam não é tão fiável assim. Primeiro, porque lhe trocaram a essência do significado. Segundo, e mais grave ainda, ninguém respeita o significado que ela tem.
“Matem-se uns aos outros” é um dos emblemas por aqui dos condenados com mais anos que são a minha companhia. “Ninguém consegue dar um tiro nos cornos naquele cabrão?” (Bush) vem logo a seguir. No entanto, permitam discordar dos prosaicos e revolucionários palavrões, guerra é guerra, e quando se vai p’ra ela é para matar ou morrer. A prová-lo está as condenações a que nós fomos sujeitos por arriscar o garantir uma vida facilitada ao roubar dos outros aquilo que não tínhamos. A Israel aconteceu a mesma coisa nos despojos da II Grande Guerra aquando da distribuição dos ditos.
Uma coisa gostaria de subscrever: o código de honra que todos os militares deviam ter.
Outra subestimo: a Europa estar subjugada ao domínio dos novos ditadores sem nada poder fazer.
É que um cessar-fogo não vai resolver coisíssima nenhuma e erros de cálculo que matem civis (sobretudo crianças) nunca dará credibilidade às reivindicações históricas a qualquer das partes.
Porque os assassinos continuamos a ser nós ao permitir que tudo isto aconteça no vulgarizar destas coisas bastante graves!
Posso não resolver nada mas fiz por esmerar-me na escrita.
Boa início de semana!